No
encontro do 1º
ano com o 3º,
o objetivo é
transmitir “ o que aprendi e como relacionar o que aprendi” e o objetivo do 3ºano
é transmitir o conhecimento
e a experiência do seu primeiro ano.
Então
na aula extra com os alunos do 3ºano, passaram-me vários cartões da visita e
escolhi aquela
que mais gostei, que é da aluna Manuela Abreu, com quem me
encontrei.
Nesta
conversa, mostrou que a intenção dela era criar uma conversa aberta partilhando
a sua experiência, que foi muito importante e significativa e mostrar a atitude
certa a ter acerca do trabalho universitário.
Falou-me
do primeiro projeto, que desenvolveu no primeiro ano, tendo-me transmitido o que
aprendeu e a experiência que adquiriu com este projeto. Quando nos são propostos
certos desafios temos de nos esforçar para atingir os objetivos propostos, nem
que para isso tenhamos que trabalhar mais, desenvolvendo capacidades, competências
e conhecimentos.
Nesse
primeiro ano, ela enfrentou muitas dificuldades, mas aprendeu como as
ultrapassar e como olhar para o futuro e sentiu-se mais forte.
Começou
a falar do primeiro projeto, referindo que fez muita pesquisa e recolheu muita informação
sobre tudo aquilo que define uma cidade e o que uma cidade nos pode dar, cujo
objetivo era construir um Road-book, que focasse as relações comunicativos
sobre certos componentes da cidade.
Partilhou
comigo a sua primeira experiência focando as principais dificuldades que teve
de enfrentar como: nova linguagem num lugar novo, ou seja, lidar com novas
situações. Falou, também, do trabalho da faculdade que seria semelhante a estar
perdido numa cidade, ou seja, assemelha-se ao nosso percurso no trabalho.
Referiu
que, temos de descobrir como tirar o máximo partido possível do nosso percurso e
do nosso trabalho e quando descobrirmos a cidade nova e desconhecida é muito mais
fácil encontramo-nos a nós próprios.
O mesmo conceito se aplica ao nosso
trabalho, porque as propostas nem sempre são claras e objetivas, pelo contrário,
criam um certo desconforto natural, mas que nos faz evoluir. Portanto, ser
aluno implica muitas vezes estar perdido, sendo necessário e importante reagir.
E
claro que podemos estar desconfortáveis muitas vezes e é importante lidar com o
desconfortável que faz parte de perfeccionismo, que é quando a pessoa se sente
insatisfeita com seu desempenho e dúvidas sobre a qualidade do seu trabalho,
levando à tal pessoa cercada com pormenores, prudência e rigidez excessiva
prejudicando a sua pontualidade e eficiência que causa prejuízo significativo a
si mesmo, começa a ser um transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo que
é mau. O desconforto parte de necessidade irreal de perfeccionismo que temos
logo ao princípio que é nos difícil de responder quando somos selecionados em
primeiro lugar.
Tanto na faculdade ou fora dela, é importante que não fiquemos
de braços cruzados, mas claro que vai acontecer que não tenhamos confiança ao
fazer, mas não podemos deixar que a falta de confiança nos deixe parados sem
fazer nada, qualquer resposta sincera ao trabalho, é sempre melhor do que nada.
Não
podemos ter medo, nada mesmo, porque isso leva-nos ao bloqueio criativo, perfeccionismo
que é contra-produtivo, tendência de adiar, mas nunca deixes para amanhã o que
podes fazer hoje, receio do erro, não-concretização e falta de entusiasmo e
interesse.
Por
fim, foi muito bom de conversar com a aluna do 3º ano, Manuela Abreu
porque a tal conversa me diminuiu o medo que eu tinha e me fez perceber que não
sou única que está no primeiro ano com receio, pois outros também, embora nunca
pareçam, mas por dentro estão e a aparência ilude imenso.
Entendi
que, façamos o que fizermos, não podemos deixar que o medo nos controle, pois
ele leva-nos ao prejuízo e torna-nos mais pequenos, portanto temos de enfrentar
e reagir, o que para mim, isso é muito importante e enriquecedor para podermos
vencer.
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