segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ACT#01-O SABOR DO AMOR

 



Ao ver esse filme, foi me difícil perceber de que forma, o conceito da laranja estaria relacionado com a tarte de mirtilo, que é o elemento principal do filme, pois foi me proposto o desafio de integrar o conceito da laranja com este filme.
 E, foi ainda mais difícil, devido à falta da presença da laranja. Na realidade, no filme fui percebendo, aos poucos, que não se trata só da laranja mas sim, das pessoas que dão um valor superior à existência deste objeto, e, então, percebi que é algo mais do que físico, é algo de conceptual como um estado de espírito.
E, ao entender o filme, começo a perceber que a tarte de mirtilo tornou se muito importante entre os dois protagonistas, porque foi o elo de ligação entre os dois, pois eles partilhavam o mesmo gosto especial pela tarte de mirtilo.
Foi-lhe, ainda, atribuído um valor à sua própria existência, o que proporcionou a experiência da vida das duas personagens, tornando-se então, num “ícone”.





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No filme, uma mulher chamada Lizzie ficou com o coração despedaçado, depois de descobrir que fora traída, tendo descoberto, através de um garoto do café, o Jeremy, que lhe contou que viu o seu namorado com outra e os dois foram comer neste café onde o Jeremy trabalhava. 

A Lizzie ficou revoltada e muito triste, mas continuou a frequentar aquele café, pois pelo que me parece, a Lizzie gostou do Jeremy por ele ser atencioso, conversador e boa pessoa. Então, ela continuou a ir àquele café e o Jeremy ofereceu- lhe a tarte de mirtilo para comer. Ele alegou que tinha pena da tarte, porque ninguém a queria comer, tendo começado a dar-lhe o valor, que os outros não davam. Como resultado, a tarte de mirtilo proporcionou- lhe um bem -estar e o apreciar do sabor.

 

Tal como a Lizzie, o Jeremy também tinha o coração partido, por gostar de uma rapariga russa, e após o sucedido, ele continuou no mesmo sítio pois, e citando a mãe dele que o levava ao parque:” Se te perderes, fica, sempre no mesmo sítio para a mãe te encontrar”.

A Lizzie começa a gostar muito de comer a tarte de mirtilo, pois, para além de a fazer sentir-se melhor depois de a comer, adormece e começa a sonhar com tarte de mirtilo, que dá lhe o gosto de apreciar. 

Ela embarca numa viagem através da América, a partir da Nova Iorque à procura da aventura e do amor verdadeiro.


Pelo caminho, começa trabalhar num café de dia e num bar á noite. Depois, começou trabalhar num casino e ao longo deste tempo, encontra-se com novas personagens, que têm na história um enigma para lhe contar, que é triste e trágico. Toda a história é construída à volta da viagem da empregada.
O filme tocou a minha sensibilidade, porque me fez ver que há pessoas que sofrem, por causa da traição, do amor não correspondido e aquelas pessoas que sofrem e que querem tentar recomeçar uma vida nova, começando por se  focar noutros objetivos, noutras metas, por exemplo, concentrar  a sua atenção num  só objetivo e evoluir com base nele.


Uma frase deste filme que me intrigou foi “Se concentrares a tua atenção noutra coisa, podes curar o teu vício”, dito pela personagem Beth e ela admitiu que se ela fosse uma viciada, provavelmente, o seu vício seria tarte de mirtilo.

Este filme propõe muitos enigmas interessantes, pois mostra que há sofrimento envolvido e, isso afetou- me e deixou-me bastante triste. Ver este filme proporcionou-me muitas sensações, vivendo muitas emoções. 

Gostei do fim do filme, porque no final, as duas personagens encontram-se novamente e neste reencontro, ambos comem a tarte de mirtilo e convivem. 

E a Lizzie, como já dito, anteriormente, depois de comer a tarte, adormecia sempre com a boca suja da tarte e tinha sonhos deliciosos com a tarte de mirtilo. No fim, o Jeremy, ao observa-la impressionado, rouba-lhe um beijo apaixonante, um beijo romântico com tarte de mirtilo, com romance pelo meio.

A laranja pode ser vista, por muitas perspetivas, princípios, opiniões e diferentes crenças, mas depende de como o “eu”, o sujeito vê a própria laranja, pois pode ser diferente para si se olhar para ela com a experiência pretendida: objeto redondo, importante de olhar ou ver à sua maneira, especial e única para ter o seu próprio conceito do objeto. Este conceito, pode ser visto, como se fossemos “pintar um quadro” porque, estamos a olhar para um objeto, que existe na realidade, mas que, a maneira de o ver, depende muito do estado de espírito e emocional de cada um.

Interpretamos o que vemos, “pintamos” o que vemos com os nossos olhos, nossas ideias, crenças e opiniões. Um conceito é como um quadro: representativo, mas ao mesmo tempo, abstrato, porque não se toca e não é físico. Em conclusão, o conceito só existe mentalmente e intelectualmente.


 
  
 



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